Em Fux, eles confiam: Lava Jato ganha reforço no Supremo
Aos 67 anos, o carioca próximo à família Marinho, da Globo, onde relatos dizem que pedido seu é ordem, comanda o Supremo desde a quinta-feira 10. A Lava Jato, de fato, ganha um aliado em um posto estratégico, em meio ao cerco que sofre de alguns integrantes da corte, como Dias Toffoli, agora ex-presidente, e do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Rodrigo e Marianna são os nomes dos filhos de Fux. Advogado, o primeiro entrara no Supremo, em dezembro de 2018, com uma ação para o Conapra, Conselho Nacional de Praticagem, aquela atividade de “motorista” que estaciona navios em portos e cobra fortunas pelo serviço. A entidade queria deter tentativas de controle de preços. Um decreto presidencial de 2012 abria brecha para tanto.
Marinho virou inimigo do clã Bolsonaro, Bebbiano morreu em março passado, o decreto de 2012 sobre o preço da praticagem foi extinto numa canetada presidencial de janeiro de 2019 que aboliu vários conselhos e comissões federais. Por essa razão, a ação de Rodrigo para o Conapra foi arquivada cinco meses depois no Supremo. Mas, quando Fux socorreu o “zero um” com foro privilegiado, o quadro era outro. O de ação entre amigos, digamos assim.
Em outubro de 2018, após assumir o comando do STF, Toffoli comentara: “Não me refiro nem mais a golpe nem a revolução. Me refiro a movimento de 1964”. Em maio passado, liberou o Ministério da Defesa para republicar um texto pró-golpe de 1964. No dia 7 de setembro, almoçou com Bolsonaro na casa de um almirante, Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos.
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