Empresário assassinado no Aeroporto de Guarulhos afirmou ter pago R$ 4,2 milhões a autoridades; MP e Corregedoria apuram o caso
Empresário assassinado no Aeroporto de Guarulhos afirmou ter pago R$ 4,2 milhões a autoridades; MP e Corregedoria apuram o casoAssassinato em Guarulhos revela corrupção entre empresário e autoridades - MP e Polícia investigam
De acordo com o depoimento, o pagamento às autoridades teria ocorrido em abril de 2022 por intermédio do advogado Ramsés Benjamin Samuel Costa Gonçalves. Ele representava Gritzbach em um processo por lavagem de dinheiro envolvendo a compra e venda de imóveis e contratos de jogadores de futebol, que estava sob responsabilidade do delegado Murilo Roque.
Segundo Gritzbach, Ramsés teria cobrado R$ 5 milhões para ajudá-lo, sendo R$ 800 mil em honorários advocatícios e o restante para o repasse de propinas. O delator disse que pagou parte desse valor em espécie, e também efetuou uma transferência bancária de R$ 300 mil em 24 de junho de 2022. Ainda compunham o pagamento “diversos cheques” e dois apartamentos.
O parlamentar nega que tenha recebido qualquer valor e diz que apenas fez a ponte entre o advogado e o chefe do Deic, procedimento que, segundo afirma, tem como rotina. Também apresentou mensagens que disse ter enviado a Ramsés mais de um ano depois dos supostos pagamentos, em 20 de junho de 2023, nas quais desautorizaria o advogado a usar o seu nome. No mesmo dia, também falou com Fábio Caipira para não confiar em Ramsés.
"Tomei conhecimento de que esse investigado afirmou que um advogado chamado Ramsés disse a ele que poderia resolver seus problemas mediante o pagamento de propina. Com relação ao Deic, posso asseverar que a investigação envolvendo Gritzbach foi realizada dentro da mais estrita legalidade.
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