Pela intensidade e persistência, a chuva de domingo (20) lembrava a de 15 de fevereiro, quando uma tempestade lavou Petrópolis (RJ) e deixou mais de 230 mortos, a maior tragédia da história da cidade.Naquela tarde, como no mês anterior, os rios
Na rua Washington Luís, o fornecimento de energia elétrica caiu e a casa amarela em que o professor de artes visuais Nelson Ricardo da Costa, 59, vivia com a mãe, Heloisa Helena, 86, e o vira-lata Delúbio foi tomada pelo breu.
Portão da servidão que dava acesso à casa amarela da rua Washington Luís, em Petrópolis . À esq., casa para onde Mirian Gonçalves do Valle, vítima do desabamento, iria se mudarDo outro lado da rua, Bruno Scali, 35, acompanhava da janela de casa, no alto de uma ladeira, o movimento da água do Rio Quitandinha na Washington Luís. Os filhos Heitor, 9, e Isis, 4, se preparavam para dormir. Às 20h15, registrou ele, lâmpadas e postes apagaram.
"Eles achavam que a vida voltaria ao normal, que o pior já tinha passado. Mas nem sempre as coisas acontecem como a gente quer ou merece", diz o aposentado Paulo César Martins da Silva, 79, morador do apartamento do andar inferior ao de Mário Augusto. Na manhã da tragédia, ainda viu o vizinho sair para o passeio habitual com Nelson e Delúbio. Como Nelson e dona Heloisa, outros moradores também voltaram."Há uma letargia do poder público.
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