O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o retorno de Donald Trump ao poder 'encoraja' a direita brasileira. Em entrevista nos EUA, ele se diz disposto a concorrer à presidência caso indicado pelo pai, caso Bolsonaro seja indicado para o cargo. Eduardo acredita que outras candidaturas da direita se unirão em torno de um representante do bolsonarismo. Ele também comentou sobre as denúncias contra seu pai e a possível condenação em relação ao inquérito do golpe de 2023, afirmando que Bolsonaro seria visto como vítima e haveria uma comoção em torno dele.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o retorno do empresário Donald Trump ao poder 'encoraja' a direita brasileira a seguir adiante e 'encurrala' o atual governo, de Luiz Inácio Lula da Silva, por não ser alinhado ao americano. Em entrevista nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro expressou a sua convicção de que o bolsonarismo continuará a ser uma força política dominante no Brasil, mesmo com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro para as próximas eleições.
Durante um evento na véspera da posse de Trump como presidente, Eduardo foi apresentado por Steve Bannon, um dos principais estrategistas da direita americana, como 'futuro presidente do Brasil', em um evento com apoiadores do ex-presidente americano. Questionado sobre seus planos para 2026, Eduardo afirmou que estaria disposto a concorrer à presidência caso fosse indicado pelo seu pai. Ele acredita que outras candidaturas que se arvoram no campo da direita, como as do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e de Pablo Marçal, perderão força e precisarão se unir em torno de um representante do bolsonarismo. Para Eduardo, o retorno de Trump demonstra o poder da direita americana e serve como um exemplo para o Brasil. Ele acredita que o governo Lula não terá apoio dos Estados Unidos e que isso enfraquecerá o Brasil no cenário internacional.Eduardo também comentou sobre as denúncias e as possíveis condenações de seu pai em relação ao inquérito do golpe de 2023. Ele afirma que, caso ocorra, Bolsonaro será visto como vítima e haverá uma comoção em torno dele, o que fortalecerá mais ainda o bolsonarismo. Sobre a inelegibilidade de seu pai, Eduardo afirmou que o Congresso é o caminho para reverter essa situação e que o trabalho para reverter essa decisão já está sendo feito. Ele também afirmou que seu pai sempre se manteve no Brasil para enfrentar os processos judiciais.
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