Este ano o Brasil, apesar da incerteza política e da desastrada estratégia de comunicação nacional, apresenta indicadores económicos surpreendentes. Leia na coluna de josemanueldiogo
Apesar da pandemia e de toda a confusão que ela traz, com CPI’s, STF’s, caos político e alguma insegurança jurídica, a natureza da nação brasileira fala mais forte e o Brasil promete se tornar um dos países com maior aceleração econômica na retoma pós Covid-19.
Este ano fluxo cambial deve atingir o maior nível desde o superciclo das commodities em 2011 e segundo especialistas o movimento deve impulsionar o real por meio de uma forte entrada de dólares no Brasil. Um estudo feito pelo gestor de moedas do ASA Hedge Multimercado mostra mesmo que num cenário conservador esse número pode chegar a 45 bilhões de dólares. Caso o cenário se confirme, este ano também será o melhor desde 2011, onde houve uma entrada recorde de 65 bilhões de dólares americanos.
Durante anos, analistas de mercado e investidores estrangeiros insistiram que a aprovação de reformas estruturais seria vital para que o país entrasse em uma trajetória de crescimento semelhante à de outros emergentes, como Índia e China, e neste governo essa tese ganhou peso com um nome: Paulo Guedes.