Presidente da Embratur foi entrevistado pela Rádio Bandeirantes e comentou os desdobramentos da morte da ex-vereadora Marielle Franco
"Eu demorei pra entender o que estava acontecendo porque era uma ação de busca e apreensão na casa do ex-presidente da República e de repente vem o caso Marielle. E eu demorei a entender o que uma coisa tem a ver com a outra, não faz muito sentido. Aí eu entendi que o Ailton, investigado no processo, estava numa conversa com o ajudante de ordem [de Bolsonaro], e defende o ex-vereador Marcello Siciliano", disse o ex-deputado.
No ofício da PF sobre o caso, Ailton citou o nome do ex-vereador Marcello Sicilliano, investigado pela execução da vereadora em 2018. Segundo o documento, o político teria intermediado a inserção de dados falsos de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde em benefício da esposa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
"Para defender alguém que estava investigado nos autos, ele acabou dizendo saber quem mandou matar a Marielle. No Rio de Janeiro tem muita gente que fala demais. Pode ser um fanfarrão, é bem provável que seja isso, mas a polícia tem que investigar. O que eu soube é que a PF já estava interrogando este senhor sobre o caso Marielle", frisou o presidente da Embratur.
Marcelo Freixo pontuou ainda que a atitude de Mauro Cid após ouvir que Ailton Barros sabia quem matou Marielle pode configurar o crime de prevaricação. "Imaginar que o ajudante de ordem escutou alguém dizer que sabe quem matou Marielle e ele se cala, não faz nada, não toma nenhuma providência, é prevaricação. Mais um crime cometido por esse grupo", concluiu.
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