Dos leales al régimen se miden en unas presidenciales sin perspectivas de cambio en Irán

El escaso poder del presidente resta peso a la elección del reformista Masoud Pezeshkian o el ultraconservador Saeed Jalilí en la segunda vuelta

A Saeed Jalilí, el candidato ultraconservador a la segunda vuelta de las presidenciales iraníes de este viernes, le acompaña una reputación de “mártir viviente” para los fieles a la República Islámica de Irán —perdió una pierna en la guerra entre Irán e Irak en los ochenta— mientras que para sus detractores es un represor más.

Para el experto en Irán Luciano Zaccara, profesor del Centro de Estudios del Golfo de la Universidad de Qatar, “es difícil predecir” lo que sucederá en esta segunda vuelta en la que, de nuevo, el principal desafío es la participación de una población que padece una inflación superior al 40%, con una clase media empobrecida, un tercio de los iraníes bajo el umbral de la pobreza absoluta y una clase dirigente manchada por la corrupción.

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