A Polícia Civil de Rio de Janeiro ouviu os donos da Maximus Confecções, fábrica de fantasias que pegou fogo na última quarta-feira (12), matando um funcionário e deixando 20 feridos. Os irmãos Márcio e Hélio Araújo foram ouvidos pelo delegado Tiago Dorigo, titular da 21ª DP (Bonsucesso). A investigação aponta para a utilização de ligações clandestinas de energia, conhecidas como 'gato', como causa do incêndio. Além da Polícia Civil, o Ministério Público do Trabalho (MPT) também investiga as condições de trabalho na fábrica, tendo em vista relatos de funcionários dormindo no local, incluindo adolescentes.
A Polícia Civil ouviu, nesta segunda-feira (17), os donos da Maximus Confecções, fábrica que pegou fogo na Zona Norte na semana passada. Os irmãos Márcio e Hélio Araújo prestaram depoimento ao delegado Tiago Dorigo, titular da 21ª DP (Bonsucesso) e responsável pelas investigações. Durante toda a oitiva, os proprietários estiveram acompanhados por um advogado. Hélio Araújo consta como dono da fábrica por meio do CNPJ da empresa Bravo Zulu Confecções.
O irmão também é apontado como dono do estabelecimento e participava da rotina da empresa. A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas para esclarecer o funcionamento da fábrica. Segundo funcionários, devido à proximidade do Carnaval, o local operava 24 horas por dia. A Maximus Confecções é responsável pela produção de fantasias de agremiações da Série Ouro, e quatro escolas foram afetadas pelo incêndio: Império Serrano, Unidos da Ponte, Unidos de Bangu e Porto da Pedra. A perícia identificou que a fábrica possuía ligações clandestinas de energia, conhecidas como 'gato'. Desde a última quarta-feira (12), o local está interditado. Ao fim do inquérito, eles podem responder por furto de energia e homicídio. Além do inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público do Trabalho (MPT) também investiga as condições de trabalho no local. Testemunhas relataram que havia funcionários dormindo na fábrica, incluindo adolescentes. A empresa será notificada a apresentar esclarecimentos, documentos e a lista de empregados, além das medidas adotadas para prestar assistência às vítimas do incêndio. Um pessoa morta e 20 feridos Neste domingo (16), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que uma das vítimas internadas no Hospital Estadual Getúlio Vargas não resistiu e morreu. O paciente foi identificado como Rodrigo de Oliveira. Outros seis trabalhadores seguem internados na unidade, sendo três homens e duas mulheres intubados em estado grave, além de uma mulher com quadro estável. Uma paciente foi transferida para outra unidade de saúde, cujo nome não foi divulgado pela SES. Outra vítima segue internada no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, também em estado estável
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