Débora dos Santos Ávila perdeu um filho bebê de cinco meses que adoeceu pelos piores incêndios registrados no Pantanal em 2020.
Débora dos Santos Ávila perdeu um filho bebê de cinco meses que adoeceu pelos piores incêndios registrados no Pantanal em 2020. Quatro anos depois, ela se tornou brigadista e enfrenta as chamas na maior área úmida do mundo para que sua história não se repita.
Mas"quis entrar e estou trabalhando como brigadista tem dois anos" durante o período mais crítico dos incêndios."Eu sei que muitas crianças sofrem com essa fumaça, como o meu filho. Eu quero fazer o que puder para diminuir a fumaça", explica.
"Está difícil. No ano passado nesta época nós estávamos nas escolas orientando, dando educação sobre o meio ambiente, para não atear fogo, a prevenção na verdade. A gente não estava no combate direto" como agora, observa esta mulher, que no resto do ano trabalha como cozinheira em uma ONG. Em seguida, ela se equipa com um soprador, dispositivo portátil movido a combustível que os brigadistas usam para dispersar a matéria orgânica que se deposita no subsolo e alimenta as chamas.
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