Em menos de 20 dias, os socialistas extremeños escolherão o seu novo líder, num processo marcadopor uma importante divisão interna. Miguel Ángel Gallardo defende o seu mandato, enquanto Esther Gutiérrez surge como candidata inesperada.
Os socialistas extremeños decidirão em pouco mais de 20 dias, e no meio de uma importante divisão interna, quem vai conduzir o partido. A 11 de janeiro disputarão o cargo de secretário-geral o atual titular, Miguel Ángel Gallardo, que o detém apenas desde março passado, e a vice-presidente da Diputación de Cáceres, Esther Gutiérrez, que surgiu a princípios deste mês como candidata inesperada impulsionada pelo descontentamento de uma parte da militancia com a gestão de Gallardo.
Este jueves, ambos os candidatos registaram os seus avales na sede regional do partido na capital autonómica, Mérida, o que lhes garante o acesso ao processo eleitoral. Para isso, a normativa estabelece como mínimo comprovar 1.398 avales, 15% do censo eleitoral do partido. Gallardo registrou mais de 3.300, segundo fontes da sua candidatura, frente a mais de 2.000 de Gutiérrez, apontam fontes da adversária. Com o registo dos avales inicia-se uma campanha eleitoral que se vai desdobrar pelas sedes de um partido atualmente em oposição para apelar às urnas aos quase 10.000 militantes com que conta o PSOE extremeño. As regras de jogo estabelecem a possibilidade de uma segunda volta, mas apenas no caso, que não aconteceu desta vez, de concurrem mais de dois candidatos e se nenhum deles obtiver 50% dos votos na primeira volta. O vencedor dos comicios do dia 11 será confirmado no congresso regional, que se realizará de 17 a 19 de janeiro em Plasencia (Cáceres), e no qual, também, se dará a conhecer a nova direcção. As opiniões dentro do partido estão muito divididas entre quem lamenta que em menos de um ano se voltem a celebrar novas primarias que voltaram a abrir o partido em canal. As mesmas vozes lamentam que ao projeto atual não lhe tenha sido dado tempo de consolidar-se
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