Interlocutores do Planalto afirmam que a crise dos dividendos da Petrobras é resultado de uma disputa de poder entre duas alas do governo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o chefe da Casa Civil, Rui Costa, estão de um lado, enquanto Jean Paul Prates e Fernando Haddad estão do outro. A crise visa evitar o avanço da influência de Costa e Silveira na Petrobras em uma possível troca de comando na estatal.
Interlocutores do Planalto que acompanham esse entrevero dos dividendos da Petrobras dizem que a crise é apenas um capítulo de uma longa e conhecida disputa de poder entre duas alas do governo. Segundo esses auxiliares palacianos ouvidos pelo Radar, de um lado da história estão o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o chefe da Casa Civil, Rui Costa. De outro, Jean Paul Prates e, mais recentemente, Fernando Haddad.
O chefe da Fazenda, dizem essas fontes, se aliou a Prates -- em franco processo de fritura no governo -- na crise para tentar evitar o avanço da influência de Costa e Silveira na Petrobras, numa eventual troca de comando na estatal. 'Haddad reforça a posição de Prates na defesa do pagamento de parte dos recursos que sobraram livres no caixa após o pagamento dos dividendos regulares, por dois motivos. Evita o avanço da influência de Costa na estatal e ainda manda um recado ao mercado, de que ele não está nesse bloco que deseja reter o dinheiro', diz um auxiliar palacian
Dividendos Petrobras Governo Disputa De Poder Crise
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