Mercados populares e tendas deram lugar a autopistas e arranha-céus em um intervalo de apenas 50 anos
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Nem todos os emirados tinham as mesmas reservas de petróleo e isso também marcou o desenvolvimento do novo país. Abu Dhabi e Dubai rapidamente se tornaram as colunas vertebrais do crescimento econômico nacional. E, para os cidadãos dos Emirados Árabes, a visão do pai fundador do país, Zayed bin Sultan al-Nahyan, conseguiu colocar o país no mapa global no fim do século 20, mas a grande maioria das pessoas concorda que a visão para o novo século foi construída pelo xeque Khalifa e seu meio-irmão.
O xeque Khalifa também tentou reduzir a dependência econômica do petróleo, promovendo investimentos na pesquisa de energias renováveis. Mesmo ampliando seus investimentos em petróleo e gás natural para exportação, os Emirados Árabes anunciaram em 2021 sua meta de emissão de carbono zero para 2050. Ao mesmo tempo, o país prossegue com o desenvolvimento de Masdar, uma cidade futurista no deserto com baixa emissão de carbono.
E, embora seja um dos países com maior renda per capita do Oriente Médio, estima-se que 20 mil a 100 mil pessoas nascidas nos Emirados Árabes Unidos sejam consideradas apátridas. Elas têm negado seu acesso aos direitos oferecidos aos cidadãos nacionais, como assistência médica integral, moradia, educação e empregos no setor público.