Especialistas destacam que a discriminação, por conta das manchas provocadas, pode prejudicar a qualidade de vida e saúde mental dos pacientes
O vitiligo é uma manifestação não contagiosa, autoimune e que pode ser causada por diversos fatores. Embora as causas não sejam totalmente esclarecidas pela comunidade científica, o surgimento pode estar relacionado a uma predisposição genética.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, fatores externos podem contribuir para o aparecimento ou agravamento das manchas que decorrem da perda gradativa da pigmentação devido à formação de linfócitos T que destroem os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina no organismo., afirma que o desenvolvimento da doença também pode ser influenciado por fatores genéticos e impactos emocionais.
“Existe uma predisposição genética: cerca de 30 a 40% dos indivíduos com diagnóstico de vitiligo conseguem identificar um histórico familiar. Como qualquer doença autoimune, não sabemos exatamente o fator que a desencadeia. Pode ser uma infecção ou estresse emocional, como a perda de um parente ou mudança de cidade”, explica.“Os sinais costumam aparecer, em média, aos 24 anos.
A médica Renata Janones afirma que as manchas não apresentam sinais como irritação ou coceira. Além disso, a doença não provoca outros sintomas, como adoecimento ou perda de função. “Os lugares mais comuns são ao redor dos olhos, nas pálpebras, perto da boca e nos genitais. As manchas também podem aparecer nas extremidades, nas mãos e nos pés, embora possam acontecer em qualquer lugar”, explica Renata.. Abordagens terapêuticas podem ser utilizadas a partir da avaliação do perfil do paciente pelo médico dermatologista.