Trazida pelos europeus, festa foi adaptada à moda brasileira nas vestimentas, músicas e culinária típica
Ele explica que o Evangelho de Marcos inicia com João Batista. No Evangelho de Lucas, o anjo anuncia a Maria a vinda de Jesus. “O resto da história é conhecida: Maria visita a prima, João estremece no seio de Isabel, que reconhece em Maria a mãe do Salvador”.
“Tradições mais antigas que o cristianismo festejavam esta data com festas que agradeciam a colheita, a fecundidade da terra e a fecundidade humana”, diz o especialista. No início, porém, essas festas eram consideradas pagãs pela Igreja Católica. “Os tradicionais festivais de fertilidade não eram bem vistos pela Igreja Católica. Receberam inicialmente sua oposição e depois foram sendo substituídas por festas cristãs”, explica Surian.
“Há a tradição de que a mãe de João mandaria acender uma fogueira para que Maria pudesse saber quando o menino nascera. Aos poucos, a fogueira que anuncia o nascimento de João Batista foi substituindo as fogueiras da fertilidade da terra”, acrescenta o teólogo.
Talvez faça parte dessa nossa alma brasileira, um jeito de vivenciar o sincretismo religioso e continuar a dar espaço para as vibrações do tempoNa opinião do teólogo, a festa parece combinar melhor com o nosso inverno do que com o verão do Hemisfério Norte, uma vez que as roupas, a fogueira, as comida e as bebidas são mais propícias a serem apreciadas no frio.
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