É constante a reclamação, por parte de ativistas, de que negros e negras proeminentes na história brasileira continuam sendo deixados de lado nas aulas de História. Conheça alguns deles.
Apesar de obrigatória no currículo escolar, história de negros brasileiros ainda é deixada de lado nos livros e nas aulas, segundo ativistas | Fotos: Domínio Público/Divulgação/Museu Histórico Nacional/Audálio Dantas/MiltonSantos.orgQuem afirma é o antropólogo Kabengele Munanga, professor do Centro de Estudos Africanos da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências e Humanidades da USP.
Zumbi foi o último líder do Quilombo dos Palmares e chefiou a luta de resistência contra os portugueses, que durou 14 anos e terminou com sua morte, em 1695. Sua formação, no entanto, não era em Geografia, e sim em Direito, pela Universidade Federal da Bahia . Por causa do preconceito racial, ele teve acesso limitado ao ensino e se tornou autodidata. No seu primeiro trabalho, em uma padaria, aprendeu com a patroa a ler e traduzir em francês.
Seu reconhecimento como escritor veio somente após a morte. Em 2017, foi o homenageado da Feira Literária de Paraty, um dos maiores eventos da literatura brasileira.Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914, em Sacramento, Minas Gerais. De família pobre, ela cursou somente os primeiros anos do primário, e se mudou para São Paulo em 1937, onde trabalhou como doméstica e catadora de papel.
Em 13 de outubro de 1944, ele criou o Teatro Experimental do Negro, junto com outros artistas brasileiros. Escritores da época, como Nelson Rodrigues, escreveram peças teatrais especialmente para o grupo, que também se dedicou a alfabetizar ex-escravos e transformá-los em atores. Por anos, ele trabalhou como professor de matemática e desenhista do Museu Nacional para poupar dinheiro e comprar a alforria de sua mãe e irmãos.
Ainda em 1988, Carneiro foi convidada para integrar o Conselho Nacional da Condição Feminina. É vencedora de três importantes prêmios sobre feminismo e direitos humanos: Prêmio Benedito Galvão, Prêmio Direitos Humanos da República Francesa e Prêmio Bertha Lutz.
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