Elas ganham 19,4% menos que os profissionais do gênero masculino. Em gerências ou diretorias, diferença é de 25,2%. Para analistas, não está claro que se problema é também de falta de oportunidades
Elas ganham 19,4% menos que os profissionais do gênero masculino. Em gerências ou diretorias, diferença é de 25,2%. Para analistas, não está claro que se problema é também de falta de oportunidades, levantamento do governo aponta que as mulheres ganham, em média, 19,4% menos que os homens. Os dados do primeiro Relatório Nacional de Transparência Salarial indicam ainda que esse abismo se mantém independentemente do nível do cargo.
O Ministério do Trabalho diz que a intenção do governo não é expor dados individuais a partir do relatório. A lista de cargos e salários, enviada pelas empresas, ficará sob sigilo. Os ministérios cruzaram os códigos de ocupação para classificar os cargos, usando a Classificação Brasileira de Ocupações , os gêneros que ocupam os cargos e os salários.
Para João Saboia, professor da UFRJ e especialista em mercado de trabalho, é importante procurar entender por que atividades semelhantes apresentam resultado desfavorável às mulheres e até mesmo em cargos de gerência:— A iniciativa do governo de criação do relatório me parece positiva ao pressionar as empresas a reduzir ou eliminar diferenças salariais de gênero em ocupações semelhantes.
As companhias passaram a ser obrigadas a fornecer as informações a partir da Lei de Igualdade Salarial, aprovada em julho do ano passado. O governo deu prazo até o dia 8 para que os dados fossem enviados, a fim de abastecer o relatório. No Distrito Federal, onde a remuneração média é mais alta, de R$ 6.326,24, a desigualdade salarial entre homens e mulheres é menor que o índice nacional: elas recebem 8% a menos que eles, em um universo de 1.010 empresas, que totalizam 462 mil ocupados.
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