Assessor internacional da Presidência da República diz que o empenho é em formar um grupo de países não envolvidos na guerra que possa trabalhar na construção de um plano para a paz
– [O desencontro com Zelensky] Não tem nenhuma importância, zero importância. Parece uma competição pela popularidade, e não estamos nessa competição. É preciso encontrar uma maneira de chegar à paz, que não é fácil. Vai requerer tempo, convencer ambos os lados de que não há possibilidade de vitória – disse Amorim ao GLOBO.
Segundo o assessor presidencial, o desencontro no Japão “não foi sequer um fato. Lula não se recusou a conversar com Zelensky, nem Zelensky com Lula. Já surgirá outra oportunidade”.Itamaraty rebate Zelensky e diz que foram oferecidos três horários para reunião com Lula no Japão Com o objetivo de avançar na construção de um caminho viável que possa levar a um futuro cessar-fogo, o Brasil, acrescentou Amorim, está empenhado em que seja formado um grupo de países não envolvidos na guerra – e que, por essa razão, tenha diálogo com ambos os lados do conflito – que possa trabalhar na construção de um plano para a paz.
– Tem de se criar uma estrutura de países que busquem a paz, que possam começar a conversar e criar as condições para ter uma proposta. Hoje vejo que é quase impossível um encontro entre eles [Putin e Zelensky]. Temos de ir vendo – afirmou o assessor especial de Lula, que negocia agendar uma reunião entre o presidente brasileiro e o francês Emmanuel Macron na última semana de junho, em Paris.
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