O julgamento em Londres sobre a tragédia de Mariana, que deixou 19 mortos e lançou 13 mil piscinas olímpicas de lama tóxica no Rio Doce em 2015, teve início nesta segunda-feira, 21, ante a um contexto conturbado de disputa no Supremo Tribunal Federal...
O julgamento em Londres sobre a tragédia de Mariana, que deixou 19 mortos e lançou 13 mil piscinas olímpicas de lama tóxica no Rio Doce em 2015, teve início nesta segunda-feira, 21, ante a um contexto conturbado de disputa no Supremo Tribunal Federal e críticas ao acordo extrajudicial oferecido às vítimas.
A ação teve início em 2018, quando cerca de 620 mil vítimas entraram com a ação. O foro escolhido foi a Inglaterra pelo fato de ser o País onde a multinacional BHP estava listada na Bolsa de Valores. A empresa participava da Samarco - consórcio mantido com a Vale, responsável pela barreira que se rompeu. Em julho de 2022, a Corte inglesa se declarou competente para julgar o caso.
Na prática, a decisão não afeta os representantes de Mariana no exterior, tampouco o julgamento que teve início nesta segunda, 21. O escritório que representa as vítimas do desastre na Inglaterra, o Pogust Goodhead, só vai receber caso vença a ação. A banca também atua nos casos de Brumadinho e do afundamento de bairros em Maceió.
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