Ministro Luiz Fux traduziu: 'Aqui temos que falar mais fácil para a sociedade entender'.
A sessão desta quarta que transformou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete em reús consolidou uma tendência que vem marcando os grandes julgamentos do Supremo, transmitidos em rede nacional. O juridiquês está dando lugar a discursos mais claros, firmes e com frases de efeito – o que facilita o entendimento de quem assiste e não exige conhecimento técnico para conseguir entender.
O próprio ministro Luiz Fux deixou isso claro quando foi explicar como se analisa o caminho do crime, de forma geral, até chegar ao caso concreto. “Vamos ter que lembrar do Aníbal Bruno que falava do caminho do crime, ou do inter criminis. Tema cogitação, tem a preparação, a execução e a consumação . Só que com palavras em latim, cogitatio, enfim, mas aqui temos que falar mais fácil para a sociedade entender”.
Ele usou Bíblia porque bolsonaristas disseminam que senhoras, religiosas, estavam ali sem ter a intenção criminosa, o que é falso. O ministro Flávio Dino pegou carona nessa narrativa e foi direto: se houvesse pessoas com bíblia querendo rezar teriam ido à igreja. “Ah mas fulano de tal estava apenas com uma bíblia.
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