O procurador-geral da República, Paulo Gonet, acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de concordar com um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, durante a reta final das eleições de 2022. A denúncia, apresentada nesta terça-feira, 18, aponta para a existência do plano 'Punhal Verde e Amarelo', que previa o uso de químicos para causar a morte das vítimas. A PF identificou o plano durante a Operação Contragolpe, em novembro de 2022, em um documento apreendido com o general reformado Mário Fernandes.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou na denúncia apresentada nesta terça-feira, 18, que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi informado e concordou com o plano 'Punhal Verde e Amarelo', que previa o assassinato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), ministro Alexandre de Moraes , na reta final de 2022.
\'O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições', afirmou Gonet. No documento apresentado a Moraes, que relata o inquérito do golpe no Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet apontou que as investigações 'revelaram aterradora operação de execução do golpe, em que se admitia até mesmo a morte do Presidente da República e do Vice-Presidente da República eleitos, bem como a de Ministro do Supremo Tribunal Federal'. O procurador-geral fez menção às provas reunidas pela PF, mas não apontou qual delas indicavam o envolvimento direto de Bolsonaro e o seu consentimento na tentativa de assassinato de adversários. A PF identificou o plano 'Punhal Verde Amarelo' em novembro do ano passado durante a Operação Contragolpe. O documento apreendido com o general reformado do Exército Mário Fernandes - ex-secretário-executivo da Presidência do governo Bolsonaro. O planejamento previa o uso de químicos para causar um colapso orgânico, considerando a vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais do petista. \Segundo Gonet, o ex-presidente Bolsonaro e demais membros da organização criminosa 'estruturaram, no âmbito do Palácio do Planalto, plano de ataque às instituições, com vistas à derrocada do sistema de funcionamento dos Poderes e da ordem democrática, que recebeu o sinistro nome de 'Punhal Verde Amarelo'. A equipe da PGR que formulou a denúncia também mencionou outros planos que se somaram ao Punhal Verde Amarelo para desestabilizar as instituições e manter Bolsonaro no Poder. Na avaliação da instituição, os diversos planos culminaram na Operação Copa 2022, que buscava criar comoção nacional por meio da morte de Lula, Alckmin e Moraes para arrastar o Alto Comando do Exército para a tentativa de golpe
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