Uma denúncia anónima alertou as autoridades sobre o risco de vandalismo em Brasília antes do ataque de bolsonaristas à sede da Polícia Federal em 12 de dezembro de 2022. A denúncia, à qual o jornal Folha de S. Paulo teve acesso, contradiz a versão dos bolsonaristas, que alegaram que o quebra-quebra foi uma 'resposta' à prisão do indígena Serere Xavante. As autoridades não foram pegas de surpresa pelo ataque, organizado por 'índios disfarçados', segundo a denúncia.
Uma denúncia anônima alertou as autoridades sobre o risco de vandalismo em Brasília antes do ataque de bolsonaristas à sede da Polícia Federal em 12 de dezembro, dia da diplomação do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e de seu vice, Geraldo Alckmin . É o que mostra reportagem do jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira 21.
Os passageiros dos ônibus, porém, seriam os tais “índios disfarçados” que 'estariam vindo para Brasília a fim de provocar um ‘quebra-quebra’ na manifestação'. Além disso, segundo o documento, 'um dos motoristas teria visto armas de fogo na bagagem dos passageiros'. A tensão na capital federal já vinha crescendo desde o fim das eleições presidenciais, em outubro de 2022, quando Bolsonaro foi derrotado por Lula.
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