Uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público em São Paulo prendeu um delegado e quatro investigadores da Polícia Civil citados pelo empresário Vinicius Gritzbach em sua delação premiada. Os agentes são acusados de integrar um esquema de corrupção policial e lavagem de dinheiro ligado ao PCC. Gritzbach afirma ter recebido pedidos de propina do delegado Fábio Baena Martin.
Um delegado e quatro investigadores da Polícia Civil citados pelo empresário Vinicius Gritzbach em sua delação premiada são alvos de operaçãoAntônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do MP, é acusado pelo PCC de desviar milhões da organização criminosa — Foto: Reprodução/TV RecordOperação da Polícia Federal e Ministério Público em São Paulo prende delegado e investigadores citados por Gritzbach...
Rogério de Almeida Felício é o único alvo ainda foragido. Felício é integrante do grupo que faz segurança para o cantor sertanejo Gusttavo Lima. Em sua denúncia, o delator também menciona práticas suspeitas durante a investigação policial de seu sequestro por criminosos do PCC. O empresário foi capturado por membros da facção criminosa em 2022 e ameaçado de morte. No entanto, durante a apuração do caso pelos agentes, o celular dele teria sido resetado pelos investigadores, o que teria apagado todos os arquivos que configurariam como provas a serem usadas por ele contra o PCC.
Em nota, a defesa do delegado Fabio Baena e do investigador Eduardo Monteiro diz que não havia necessidade das prisões, consideradas uma "arbitrariedade". "Inadmissível no Brasil se banalizar o direito à liberdade, decretando-se prisão midiática, sem contemporaneidade, e o mais grave, por fatos que já foram investigados e arquivados pela Justiça, por recomendação do próprio Ministério Público".
PCC Corrupção Polícia Federal Polícia Civil Delatação Premiada
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