'Se o Supremo não foi capaz de interpretar adequadamente a Constituição, que o Parlamento brasileiro, traduzindo o sentimento da nação, corrija esse rumo e dê a cada um o que é seu', disse Vladimir Aras
de proibir a detenção após a condenação em segunda instância não será automática. Cada juiz e tribunal responsável direto pelas prisões precisará se posicionar sobre como procederá para libertar os réus nessa situação.
Como frisaram os ministros do próprio STF após o julgamento, em inusuais falas à imprensa dada à enorme repercussão política da decisão, a soltura ou não do preso será caso a caso e dependerá da avaliação de variáveis, como por exemplo nível de violência ou possibilidade seguir cometendo crime de cada réu. Para Tangerino, no entanto, o caso de Lula aponta para a liberdade no curto prazo.
O entendimento predominante no Supremo desde 2016 e que vigorou até a guinada desta quinta-feira surgiu à Lava Jato, refletindo uma visão de que a demora habitual nos julgamentos, até a análise em última instância, contribuía para a prescrição dos crimes e, portanto, para a impunidade.
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