Êxito jurídico de recursos é visto como improvável; inclusão da minuta como prova deve seguir como principal contestação
Com a condenação de Jair Bolsonaro no TSE , sua defesa deve recorrer ao STF repetindo teses apresentadas ao longo do processo na corte eleitoral.
Além da inclusão da minuta, outras teses da defesa devem continuar sendo utilizadas, entre elas a de que a reunião com embaixadores, foco do julgamento, não teve finalidade eleitoral. Também a refutação de que haveria ilícito eleitoral no evento ou de que haveria gravidade na conduta deve ser novamente mobilizada.
Ainda que a defesa de Bolsonaro apresente questionamentos e recursos, eles não têm efeito suspensivo sobre a pena de inelegibilidade até o trânsito em julgado. De modo geral, os demais ministros discordaram do entendimento de que a aceitação da prova do processo contrariaria o precedente do julgamento da chapa Dilma/Temer de 2017, como alega a defesa.
"Se a minuta não foi relevante, então o STF vai dizer: ‘muito embora talvez não devesse ter usado a minuta, ela não teve importância fundamental da decisão'. Então, enfraquece a defesa", diz.
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