Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Ronaldo Caiado (Goiás) e Ibaneis Rocha (Distrito Federal) reagem ao texto, que prevê medidas como a utilização de armas de fogo apenas como último recurso: 'Crime celebra presente de natal'
Cláudio Castro , Ronaldo Caiado e Ibaneis Rocha reagem ao texto, que prevê medidas como a utilização de armas de fogo apenas como último recurso: 'Crime celebra presente de natal'Os governadores do Rio, Cláudio Castro, e de Goiás, Ronaldo Caiado, defendem que os estados que estão em recuperação fiscal também acessem o novo plano de renegociação de dívidas — Foto: Brenno Carvalho/Agência O GloboO decreto de Lula...
Assim como Castro, Caiado chamou o texto de "presente de natal" ao crime organizado e afirmou que a medida promove um maior engessamento das forças policiais. Sobre o repasse às unidades da federação, Caiado subiu o tom: "O decreto impõe aos estados que, caso não sigam as diretrizes do governo do PT para a segurança pública, perderão acesso aos fundos de segurança e penitenciário.
— Ao limitar a atuação policial, o governo Lula coloca em risco a vida de milhões de brasileiros, enfraquecendo quem deveria proteger a população e fortalecendo a bandidagem. Essa medida é mais um exemplo de como o atual governo está mais preocupado em combater a polícia do que o crime. Não podemos aceitar isso — afirmou Nogueira.
No final de outubro, Zema e Jorginho Mello recusaram convite do presidente Lula para participar de reunião que discutiu o tema. Em ofício no qual justificou sua ausência, Zema detalhou pontos em que o Cosud queria alterações. A adoção das medidas não é obrigatória, mas servirá como condição para o repasse de verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública , principalmente na aquisição de equipamentos. Desta forma, o governo pretende fazer com que as regras federais sejam implementadas pelos 27 entes federados.