Reformas emperradas no Congresso ou engavetadas pelo presidente, falta de vontade de política, embate entre rigor fiscal e de ampliação de gastos públicos, além da recessão econômica estão entre fatores que motivaram a saída
Se antes pareciam saídas pontuais por motivos particulares, o desembarque de mais dois auxiliares importantes do ministro da Economia, Paulo Guedes, compôs o que o próprio chamou de “debandada”.
Nesta quarta-feira , Bolsonaro publicou no Facebook um texto em defesa das privatizações e do teto de gastos públicos. Três dos principais debates no governo atualmente, aliás, passam por ampliação do Bolsa Família, auxílio emergencial da pandemia e Enfraquecido, Guedes nega que vá deixar o cargo e prepara o anúncio de mais um programa econômico. Em dezembro de 2019, ele reclamou de “fake news” sobre supostas mudanças em sua equipe. “Nosso time está unido, não sei de onde vem esse negócio que há uma briga e tem gente pensando em sair.
Uma delas seria a Eletrobras, venda que está nos planos de desestatizações em Brasília desde o governo Temer, mas ainda não saiu do papel. As negociações sobre o modelo de privatização estão em curso com o Congresso. Secretário de desburocratização, Uebel tentava atrair apoio dentro do governo para a reestruturação do serviço público, mas a forte resistência do funcionalismo levou à desidratação da proposta desde a sua gestação.
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‘Debandada’: Por que auxiliares de Paulo Guedes estão abandonando o governo Bolsonaro?Há uma série de fatores envolvendo a saída dos auxiliares de Guedes, como reformas emperradas no Congresso ou engavetadas pelo presidente Bolsonaro, falta de vontade de política, embate entre rigor fiscal e de ampliação de gastos públicos, disputas com o campo político, projetos que não saem do papel, recessão econômica, cultura do compadrio em Brasília e recessão que foi agravada pela pandemia de covid-19.
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