Secretário da Receita foi demitido nesta quarta-feira (11) depois de subordinado antecipar informações sobre novo imposto
resultaram na queda do auditor fiscal Roberto Leonel; e na PF, o delegado Ricardo Saadi foi afastado da Superintendência do Rio de Janeiro.
A crise se agravou quando Bebianno se desentendeu com Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente e vereador no Rio de Janeiro. Enquanto era ministro, Vélez criticou turistas brasileiros ao dizer que agiam como"canibais"."Acha que sai de casa e pode carregar tudo", declarou. Depois, desculpou-se e afirmou amar o Brasil e seu povo"incondicionalmente".
Em seu lugar, assumiu o economista Abraham Weintraub, que foi um dos integrantes da equipe do governo de transição comandada pelo atual ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni .Durante os seis meses em que fez parte da Secretaria de Governo, o general Santos Cruz se envolveu em alguns embates com os filhos de Jair Bolsonaro e Olavo de Carvalho.
Além desse desgaste, Santos Cruz ainda teria discordado com diversas decisões tomadas pelo pelotão de elite do governo e foi demitido mesmo após fazer uma ampla defesa do governo no Senado. Levy também fez parte da gestão petista, como ministro da Fazenda de Dilma Rousseff. Mas Bolsonaro disse em outra ocasião que havia dado um voto de confiança a ele a pedido de Guedes, porque não havia nada que o desabonasse.
A"recriação" do Coaf no Banco Central também resultou na queda do auditor fiscal da Receita Roberto Leonel, que estava no comando do órgão desde o começo do governo e era uma indicação do ministro Sergio Moro . Leonel trabalhou com Moro nas investigações da Lava Jato e é amigo pessoal do ministro.
Para justificar sua decisão, Bolsonaro disse à época que seu objetivo era evitar que o Coaf fosse alvo de pressão política. Em seu discurso de despedida, Franklimberg disse que o presidente estava"mal assessorado" na questão indígena. Também acusou o secretário de política fundiária do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, de"salivar ódio" contra os índios.
No governo de Michel Temer , Marcelo Augusto Xavier foi ouvidor da Funai por alguns meses e, depois disso, assessor do ministro Carlos Marun para assuntos ligados à questão agrária.
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