Ministério Público apura origem de 1,3 milhão depositados em conta de David Miranda, que denuncia retaliação e nega qualquer ilegalidade. Por danielhaidar
, marido de Miranda, começou a publicar notícias com base em conversas vazadas de autoridades da Operação Lava Jato. O EL PAÍS se juntou a outros veículos na publicação dessas mensagens, que colocaram em xeque alguns procedimentos da megainvestigação contra a corrupção.
Essa movimentação de dinheiro na conta de Miranda é investigada pela promotora Gláucia Santana em esfera cível e administrativa. Ela pediu ao juiz Marcelo da Silva, da 16ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro, que fosse decretada a quebra do sigilo bancário e fiscal do deputado, mas o magistrado recusou o pedido.
Já havia sido noticiado que a Promotoria havia aberto uma investigação supostamente para averiguar se o deputado, que foi vereador do Rio entre janeiro de 2017 e fevereiro de 2019,, no qual assessores devolvem parte de seus salários a parlamentares. O juiz também rejeitou o pedido de dados bancários e fiscais de assessores e ex-assessores, ao menos até que o deputado, os assessores e ex-assessores tenham a chance de fazer esclarecimentos à Promotoria.
Miranda diz que a entrada de 1,3 milhão de reais em sua conta bancária se trata de “quantia totalmente compatível com a renda de nossa família”. “Desde o início da Vaza Jato, esperávamos este nível de retaliação e desinformação deliberada”, acrescentou.
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