João Carlos de Sousa Brecha foi um dos alvos da operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, nesta quarta
João Carlos de Sousa Brecha foi preso pela PF nesta manhãO secretário municipal de Governo de Duque de Caxias , João Carlos de Sousa Brecha, é apontado pela Polícia Federal como o responsável por inserir dados falsos relativos à vacinação contra a Covid-19 nos nomes do ex-presidente Jair Bolsonaro , de sua filha Laura, de seu então ajudante de ordens Mauro Cid e de familiares de Cid.
João Carlos é secretário de Governo do município fluminense desde 2017. É ligado ao ex-prefeito de Duque de Caxias e atual secretário de Transportes do Rio, Washington Reis Oliveira , político que é um dos principais aliados de Bolsonaro na região. Antes de ser secretário, Sousa Brecha foi chefe de gabinete do deputado estadual Rosenverg Reis , irmão de Washington, na Alerj.
De acordo com a representação da PF, o secretário participou ativamente de uma "estrutura criminosa criada no município de Duque de Caxias utilizada para beneficiar o próprio chefe da Ajudância de Ordens da Presidência da República, Mauro Cesar Cid, suas filhas e também o então presidente da República Jair Messias Bolsonaro, sua filha Laura e os assessores do ex-presidente da República, Max Guilherme Machado de Moura e Sergio...
O relatório da PF afirma que o secretário "vem reiteradamente violando o bem jurídico tutelado pela norma penal, no caso a probidade administrativa". Para a Polícia Federal, a conduta é agravada porque permite que "não vacinados se passassem por indivíduos imunizados e, com isso, infringissem as medidas sanitárias relacionadas a pandemia", o que colocaria a coletividade em risco.
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