Vilma Gryzinski | Dúvida cruel: é moralmente aceitável ver a Copa do Mundo do Catar? VEJAColunistas
O caneco é deles: uma Copa do Mundo de alto luxo, mas também muita controvérsia - Mohammed Dabbous/Anadolu Agency/Getty Images, o emirado de apenas 11,5 quilômetros quadrados – equivalente a Tangará da Serra, no Mato Grosso -, é longa.
Quem já viu as instalações da peãozada em algum dos países do Golfo não fica muito impressionado com isso. Mas também é exagero que os trabalhadores estrangeiros estão sendo massacrados. Os xeques são espertos e antenados, contratam as melhores agências de relações públicas do mundo e procuram se blindar.
“No começo, lidamos com a questão de boa fé e até consideramos que algumas críticas eram positivas e úteis para nos ajudar a melhorar aspectos nossos que precisam ser melhorados. Mas estamos sendo alvo de uma campanha sem precedentes”, reclamou o o emir do Catar, Tamin bin Hamad Al Thani. Ele também acha que “a campanha atingiu um nível de ferocidade que levou muitos a questionar quais os verdadeiros motivos por trás dela”.