Operadores mencionaram o tom mais conservador do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em eventos, dúvidas sobre a pauta econômica do governo e as expectativas de inflação como pontos de preocupação
Operadores mencionaram o tom mais conservador do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em eventos, dúvidas sobre a pauta econômica do governo e as expectativas de inflação como pontos de preocupaçãoO dólar comercial encerrou a sessão e a semana em alta, em mais um ciclo de negociações em que a percepção de risco voltou a assombrar os mercados locais.
Ainda sobre a sessão desta sexta-feira, o real desvalorizou frente a moedas emergentes, em queda de 0,70% ante o peso mexicano e 0,18% contra o peso colombiano. A percepção de risco local tem feito o mercado de câmbio brasileiro seguir caminho próprio nos últimos dias, descolado do exterior. Hoje não foi diferente: com o dólar desvalorizando lá fora, aqui a moeda americana teve apreciação no mercado à vista. Perto das 17h30, o dólar exibia depreciação de 0,26% contra o peso mexicano, 0,33% ante o peso chileno, 0,69% contra a coroa tcheca e 0,94% ante o florim húngaro.
Para o operador de mesa de um grande banco, a percepção local tem piorado. "Além de o Roberto Campos Neto estar super 'hawk', há a percepção de que o Haddad está se enfraquecendo e que o Rui Costa está ganhando voz no governo. Isso está gerando esse sentimento ruim para o Brasil", aponta.
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