Apesar de ainda estar acima dos R$ 6, o dólar registrou uma queda significativa nesta terça-feira, impulsionada pela expectativa de aumentos graduais nas tarifas comerciais por parte de Donald Trump. O Ibovespa fechou em leve alta, com as ações da Vale acompanhando o bom desempenho do minério de ferro e as ações da Petrobras refletindo as perdas do petróleo e as incertezas que cercam a empresa.
O dólar fechou em baixa nesta terça-feira, 14 de março, cotado a R$ 6,04, o menor valor desde 9 de janeiro, quando atingiu R$ 6,03. Apesar do câmbio ainda se manter acima dos R$ 6, o dólar vem reduzindo os ganhos. Nas duas primeiras semanas do ano, a moeda acumula uma desvalorização de 2,47%.
A desvalorização de hoje foi impulsionada pela expectativa de que Donald Trump implemente aumentos graduais nas tarifas comerciais, mês a mês, o que ajudaria a mitigar o impacto da inflação nos Estados Unidos. O republicano, que toma posse na segunda-feira, dia 20 de janeiro, ainda tende a causar muita volatilidade na moeda a depender de seu discurso de posse e de suas primeiras ações como presidente.Outro fator que contribuiu para o alívio foi o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que registrou alta de 0,2% em dezembro, acumulando 3,3% no ano, ligeiramente abaixo das previsões do mercado. O dado trouxe um respiro momentâneo às preocupações inflacionárias, que haviam sido reacendidas pelo relatório de emprego (payroll) divulgado na semana anterior. No entanto, a inflação segue sendo uma preocupação central do Federal Reserve (Fed), que em sua última ata sinalizou a necessidade de cautela, citando, inclusive, as políticas de Trump como um fator que pode pressionar os preços.O Ibovespa fechou em leve alta, aos 119 mil pontos, em um dia de agenda econômica esvaziada, com o cenário externo e as commodities foram os principais norteadores das negociações na bolsa. 'Enquanto Vale acompanhou a alta do minério de ferro, os papéis da Petrobras refletiram as perdas do petróleo e as incertezas que rondam a estatal, que sofre com a disparidade dos preços de combustíveis com o exterior', avalia Alexandre Nishimura, economista da Nomos. No âmbito doméstico, a desaprovação do presidente Lula, avaliado como ruim ou péssimo por 44% dos brasileiros, e as incertezas fiscais continuam pressionando o desempenho da bolsa
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