O dólar americano registrou queda de 7% em relação ao real este ano, atingindo R$ 5,70 pela primeira vez em mais de três meses. A desvalorização se deve à ausência imediata de tarifas recíprocas e a divulgação de dados fracos do varejo nos EUA. Especialistas apontam a influência de práticas amenas de tarifação de Trump e a possível resolução de conflitos internacionais.
Moeda americana perde força globalmente após tarifas recíprocas não serem impostas imediatamente; dado de varejo americano mais fraco também alimenta apostas para corte no juro dos EUAO dólar atinge R$ 5,70 pela primeira vez em mais de três meses, com queda de 7% em relação ao real este ano. A desvalorização é atribuída à falta imediata de tarifas recíprocas e dados fracos do varejo nos EUA.
“O que vemos acompanhando na realidade são práticas mais amenas. Sim, ele está fazendo imposição de novas tarifas, mas com imposição de efeitos menores do que o mercado esperava.
Dados divulgados mais cedo, dados sobre as vendas no varejo americano em janeiro, que caíram para o menor nível em quase dois anos, ajudaram na leitura de desaquecimento da economia americana. Por lá, as vendas caíram 0,9% no primeiro mês do ano, o que aumentou as apostas de que a economia do país caminha para uma redução da inflação — o que alimenta as apostas para queda do juro americano.
Moedas pares do real também se valorizavam frente o dólar: o rand, da África do Sul, subia 0,72% na comparação com a moeda americana, enquanto o peso mexicano se valorizava em 0,5%.
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