Em 2015, o Supremo Tribunal Federal proibiu que partidos e candidatos em campanha recebam doações de empresas; especialistas dizem que isso pode se aplicar ao caso da central sindical
O secretário de comunicação da CUT , Roni Barbosa, afirmou em uma videoconferência interna que a entidade contratou uma empresa de publicidade para ajudar a disparar mensagens pró-Lula em grupos de WhatsApp. A Justiça, no entanto, proíbe financiamento de campanha por meio de empresas.
O Supremo Tribunal Federal proibiu em 2015 que partidos e candidatos em campanha recebam doações de empresas — o que, segundo especialistas, pode enquadrar o caso da CUT, já que a contratação e os esforços da entidade envolvem dinheiro. — O fato de pessoas físicas se juntarem e organizarem grupos de WhatsApp, não vejo problema nenhum, porque está dentro da liberdade de expressão. Mas aqui temos uma pessoa jurídica emprestando apoio para uma determinada candidatura, e elas não podem se envolver no processo eleitoral. Essa seria a ilegalidade — diz Rollo.
Diretor do InternetLab e especializado em questões envolvendo eleições e internet, Francisco Brito Cruz não entende como problemática a mobilização, pois, para ele, um sindicato é uma forma de representação política de seus associados, que têm interesse em temas abordados pelo mutirão da CUT, como a reforma trabalhista.
Também complementou que "a CUT não fez, não faz e não vai fazer propaganda político partidária. A CUT historicamente sempre se posicionou nos processos eleitorais, mas nunca pediu, não pede e não vai pedir voto para qualquer candidato.
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