Medida implicará uma poupança para o Estado de 21 milhões de pesos por mês (cerca de R$ 121 mil)
Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção, gerando economia de 21 milhões de pesos por mês. Medida visa cortar privilégios e indignidade, com possibilidade de recurso à Suprema Corte. Reação mista na Argentina, com críticas do kirchnerismo e apoio de detratores.
“A senhora Cristina Kirchner foi condenada como autora do crime de administração fraudulenta, que representa o oposto de honra, mérito e bom desempenho”, disse o porta-voz. E acrescentou: “A aposentadoria de ex-presidentes é um privilégio que não deveria existir na Argentina, ainda mais se quem a recebe for condenado por fraudar nas mais altas esferas do poder milhões de argentinos que viram suas esperanças desaparecerem nas mãos de política”.
O comunicado do Ministério do Capital Humano indicou que a medida “não constitui uma sanção acessória à pena penal imposta pela Justiça”, mas sim uma "consequência necessária à indignidade que implica ter sido considerado o autor criminalmente responsável pela crime de administração.” fraudulento em detrimento da administração pública.
A medida decidida pela Casa Rosada gerou reação positiva dos detratores do ex-presidente, ao mesmo tempo que réplicas do kirchnerismo. Uma das que respondeu foi a ex-chefe da Anses, Fernanda Raverta, que disse que esse mecanismo servia para “desviar a atenção”
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