Em depoimento de 7 horas à CPI da Covid, coronel nega pedido de propina e diz que queria vender vacinas para o setor privado G1 CPIdaCovid
Em depoimento de mais de sete horas à CPI da Covid nesta quarta-feira , o tenente-coronel da reserva e ex-assessor do Ministério da Saúde Marcelo Blanco negou ter havido pedido de propina em troca da aquisição de vacinas contra o coronavírus.
Blanco foi nomeado em maio do ano passado no Ministério da Saúde, onde atuou como diretor substituto do Departamento de Logística. Aos senadores, o tenente-coronel afirmou que foi chamado para compor a equipe do general Eduardo Pazuello, então número 2 da pasta, e que foi indicado ao cargo pelo também militar Luiz Otávio Franco Duarte, um antigo colega de turma que também estava atuando no ministério.
Blanco foi exonerado do Ministério da Saúde em janeiro deste ano – portanto, um mês antes das tratativas com a Davati. Representantes da empresa afirmam que o coronel agia de modo “oficioso” e indicava ter influência na pasta. O ex-assessor da Saúde, porém, diz que somente orientou como “utilizar os meios oficiais” do ministério – indicando, por exemplo, os e-mails institucionais.
Presidente da CPI, Omar Aziz também questionou a fala de Blanco. Ele ressaltou mensagens obtidas do celular de Dominghetti em que o policial militar relata que estava saindo de uma reunião no Ministério da Saúde. "Já vou entrar em contato", respondeu o ex-assessor. “Eu sugiro ao Dominghetti: ‘Dominghetti, aproveitando que você me disse estar hospedado próximo ao Brasília Shopping, o que você acha? Eu me encontro contigo lá, a gente come alguma coisa, eu trato de privado, tá? O Roberto deverá estar no Vasto, falou que estaria, eu te apresento o diretor e você pede a sua agenda’. E assim se deu”, contou.
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