Estudo britânico com mais de 80 mil participantes descobre mais um possível efeito colateral de longo prazo da infecção pelo coronavírus G1
'Nevoeiro mental': estudo britânico aponta o prejuízo cognitivo pós-covid como uma possibilidade, que será confirmada a partir de novas investigações científicas no futuro — Foto: Getty Images/Via BBC
Os gráficos resumem parte dos achados da pesquisa: as barras na cor cinza indicam o desvio resultados do teste entre os indivíduos que tiveram covid-19. Aqueles que precisaram de intubação apresentaram o pior desempenho em comparação com a média — Foto: Reprodução/Via BBC Na sequência, os pesquisadores identificaram 326 indivíduos que participaram da iniciativa e tiveram Covid-19 ao longo do ano passado, mas não precisaram ser internados.
Esse cuidado é importantíssimo para evitar os chamados vieses, que são características ou condições dos voluntários que podem passar despercebidos, mas influenciam nos resultados finais. A gravidade da doença também influenciou no desempenho: os indivíduos que foram internados se saíram pior ainda. Para entender o que esses resultados entre os afetados pelo coronavírus significam, os pesquisadores britânicos indicaram que pessoas que tiveram AVC apresentaram um déficit de -0,24 no mesmo teste, enquanto indivíduos com dificuldades de aprendizagem ficaram com -0,38.
"Esse conjunto de sintomas costuma ser descrito com o termo em inglês brain fog, que é como se fosse um nevoeiro mental após a Covid-19", completa. Já Christina Pagel, matemática especialista em sistemas de saúde da Universidade College London, usou as redes sociais para comentar o artigo e demonstrar sua preocupação com esses efeitos de longo prazo da Covid-19.
A primeira delas é o fato de o questionário ser online e preenchido pelo próprio indivíduo, sem a supervisão de um profissional — há a chance, por exemplo, de alguns não terem entendido os exercícios ou passado pelas etapas sem a devida atenção. Os próprios autores, inclusive, reconhecem que o trabalho que fizeram "deve servir de chamariz para a necessidade de novas pesquisas, que acompanhem os voluntários por mais tempo e usem exames de imagem para entender a base biológica dos déficits cognitivos entre aqueles que sobreviveram ao coronavírus".
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