Cotado para presidir o Banco Central a partir de dezembro, o economista Gabriel Galípolo, diretor de política monetária, acompanhou Roberto Campos Neto e votou pela manutenção da taxa básica de juros em 10,5%.Não só ele - é bom que se diga.
Cotado para presidir o Banco Central a partir de dezembro, o economista Gabriel Galípolo, diretor de política monetária, acompanhou Roberto Campos Neto e votou pela manutenção da taxa básica de juros em 10,5%.
O voto de Galípolo não surpreende quem acompanha os fundamentos técnicos. Diante da deterioração da política fiscal, do cenário externo e das expectativas demais alta nos próximos meses, economistas e consultores já esperavam uma pausa na queda de juros. Mas chama a atenção, claro, de quem faz cálculo político.
Pelo contrário. Com uma decisão unânime de manutenção da taxa de juros, o dólar, que chegou perto de R$ 4,48 nesta quarta-feira , deve recuar amanhã. Os juros futuros também devem cair. Se tudo der certo e as expectativas acalmarem, operadores ouvidos pela coluna já falam até fala em retomada da queda dos juros lá na frente. Na prática, o BC ajudou o governo.
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