Estudos mostram que os níveis de exercício caíram durante o isolamento e permaneceram mais baixos do que o normal, mesmo onde as restrições foram suspensas; autoridades em saúde temem aumento de doenças
Ela havia se mudado recentemente para uma nova cidade no Reino Unido para continuar seus estudos para ser advogada e passou a morar longe da família e dos amigos. Asmática, ela teve de se confinar.
Algumas dessas condições também tornam as pessoas mais propensas a sofrer os efeitos graves da covid-19, em meio a relatos de segundas ondas de contágio em várias partes do globo. E, olhando para os dados de junho, os cientistas descobriram que as pessoas ainda não haviam atingido os mesmos níveis de atividade do ano passado, mesmo onde o isolamento foi afrouxado ou suspenso."Altos níveis de estresse podem afetar nosso sono e nos fazer sentir lentos e cansados, reduzir nossos níveis de energia e nos tornar menos propensos a fazer exercícios", disse Punam Krishan, diretor da Sociedade Britânica de Medicina de Estilo de Vida.
O sedentarismo impulsionado pela pandemia é uma preocupação da Organização Mundial da Saúde , que criou uma campanha com a hashtag #HealthyAthome , com informações sobre exercícios simples e a quantidade de atividade necessária para diferentes faixas etárias.
O Unicef, agência da ONU para assuntos de infância, entrevistou 8 mil mexicanos com idade entre 13 e 30 anos e descobriu que cerca de metade deles têm se exercitado menos durante a pandemia.PUBLICIDADE "A Índia foi atingida pela pandemia em um momento em que as pessoas já lutavam contra o sedentarismo", explica Aman Dhall, um blogueiro indiano de fitness.A Índia é um dos países com a maior quantidade de casos de diabetes no mundo Foto: Getty Images
O problema é que mais pessoas com problemas de saúde que as tornam mais vulneráveis à covid-19 faziam parte do grupo que"largou de mão".
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