Em nona queda consecutiva, a medida incentiva investimentos, mas especialistas alertam para aumento do risco fiscal
é um problema anterior à Covid-19. O ciclo de queda da Selic vem ocorrendo desde 2016, quando ela estava em 14,25%. Com a pandemia, esse quadro vem se agravando. Com a queda da arrecadação de impostos devido a desaceleração das atividades econômicas, o déficit fiscal do país entrou ainda mais em sinal de alerta.
Já em relação ao dólar, Rosal, da Guide, acredita que a sua cotação em relação ao real depende mais da evolução da crise sanitária do novo coronavírus que da taxa Selic. “Se o Brasil continuar com uma dinâmica ruim na pandemia e o BC tiver que cortar os juros, isso impactará em mais desvalorização da moeda. Mas isso pode ter um efeito contrário se a economia brasileira começar a melhorar”, diz ele.