Um estudo do Santander revela que a harmonia entre as políticas fiscal e monetária é crucial para conter a inflação de forma eficiente e menos custosa para a economia. A análise histórica demonstra que períodos de maior coordenação entre as ações do Banco Central e do governo federal resultaram em trajetórias inflacionárias mais estáveis.
O alinhamento entre as políticas fiscal e monetária em direção à convergência da inflação para a meta do Banco Central , de 3%, torna esse processo mais rápido e menos custoso para a economia. Essa conclusão surge de um estudo conduzido pelos economistas Henrique Danyi, Ítalo Franca e Marco Antonio Caruso, do Santander, que busca mapear como essas políticas se relacionaram no passado recente e como a inflação se comportou em resposta a esse equilíbrio.
Os economistas argumentam que a coordenação entre as ações do Banco Central e do governo federal é crucial para controlar a inflação. Sem essa harmonia, o Banco Central precisaria aumentar os juros de forma muito mais agressiva para conter a pressão inflacionária, o que resultaria em custos econômicos maiores. A partir da análise histórica, o estudo demonstra que períodos de maior coordenação entre as políticas fiscal e monetária foram acompanhados por trajetórias de inflação mais estáveis e previsíveis.O estudo destaca também a importância de um planejamento fiscal responsável para auxiliar na contenção da inflação. Políticas fiscais expansionistas, sem o devido controle de gastos, podem estimular a demanda e, consequentemente, contribuir para o aumento dos preços. Por outro lado, políticas fiscais restritivas podem reduzir a demanda e auxiliar no controle da inflação, desde que executadas de forma equilibrada e sem prejudicar o crescimento econômico
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