Medida prevê embargo de armas, congelamento de bens e proibição de viagens para os principais atores da violência no país, por um período inicial de um ano
O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou, por unanimidade, um pacote de sanções contra grupos armados no Haiti, país mergulhado no caos e na violência de gangues rivais e um surto de cólera.
As sanções são dirigidas contra "indivíduos e entidades responsáveis ou cúmplices em ações que ameacem a paz, a segurança ou a estabilidade do Haiti, incluindo recrutamento de menores, sequestros, tráfico de pessoas, homicídios e violência sexual como arma de guerra, tráfico de armas, obstrução da entrega de ajuda humanitária e ataques contra pessoal ou missões da ONU", diz o texto.
A representante americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que "a resolução é uma primeira resposta aos pedidos de ajuda da população haitiana". A segunda resolução, no entanto, ainda não foi apresentada. No debate da última segunda-feira, países como a China e a Rússia haviam se mostrado cautelosos em relação ao envio de uma missão ao país, principalmente após a atuação da Minustah, missão de estabilização da ONU comandada pelo Brasil, que ficou no país de 2004 a 2017 sem conseguir deixar instituições sólidas.
Já o pedido de Guterres responde a uma solicitação de socorro do primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry. A legitimidade de Henry, no entanto, é questionada pelos haitianos e, nas últimas semanas, manifestantes em várias cidades pediram sua renúncia. O Haiti não tem eleições para a Presidência ou o Parlamento há seis anos e está sem chefe de Estado desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse, em julho do ano passado.
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