O Congresso Brasileiro terá a tarefa de analisar 55 vetos do presidente Lula da Silva após o término do recesso parlamentar. O número representa o maior volume de vetos analisados desde 2018, superando a soma dos vetos analisados nas legislaturas de 2023 e 2024. A lista de vetos abrange diversas áreas, incluindo a reforma tributária, benefícios sociais, saúde pública e esportes.
Após o recesso parlamentar, em 1º de fevereiro, o Congresso terá 55 vetos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para análise. De acordo com o Senado, o número é o maior desde 2018, superando a soma dos analisados entre 2023 e 2024.
Entre os vetos, destacam-se pontos da reforma tributária, incluindo o que institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o Imposto Seletivo (IS) e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), além do Programa de Pleno Pagamento de Dívida dos Estados. Outros temas, como o cadastro nacional de animais domésticos, regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do Bolsa Família, além da indenização e pensão para vítimas do Zika Vírus, também entrarão em pauta. Dos 55 vetos analisados, apenas sete são 'totais', ou seja, foram completamente rejeitados pelo chefe do Executivo: Classificação de Diabetes Tipo 1 como deficiência, Indenização e pensão para vítimas do Zika Vírus, Dispensa da reavaliação periódica para aposentados por incapacidade permanente, Limpeza obrigatória da areia de quadras e parques, Prorrogação de financiamentos rurais em municípios em emergência, Uso do vale-cultura para atividades esportivas e Isenção de IPI sobre móveis e eletrodomésticos para vítimas de desastres. Os outros 48 vetos são parciais, como a Lei Geral do Esporte, com 397 dispositivos no total. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, que organiza anualmente os orçamentos do Executivo, Legislativo, Judiciário, estatais e autarquias, aparece logo em seguida, com 164 vetos
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