O índice de confiança empresarial encerrou 2024 em estabilidade, com indicadores positivos para o presente, mas expectativas pessimistas para o futuro. A economia real está aquecida, mas a incerteza macroeconômica causa cautela entre os empresários.
A confiança empresarial encerrou 2024 em estabilidade, com visões positivas sobre o presente, mas perspectivas pessimistas para o futuro. A economia real está aquecida, porém as projeções para 2025 são desafiadoras. O índice de situação atual atingiu seu maior patamar desde 2013, mas as expectativas empresariais recuaram. Setores como Indústria e Construção apresentaram crescimento, enquanto Serviços registrou queda.
O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.A confiança do empresariado brasileiro encerrou 2024 em um ritmo de estabilidade, mas com sinais contrastantes sobre o presente e o futuro.
Uma mostra é que o Índice de Situação Atual Empresarial avançou 0,7 ponto no último mês do ano, alcançando 99,6 pontos, o maior patamar desde dezembro de 2013, quando registrou 100,2 pontos. Tanto o indicador que avalia a percepção sobre a situação atual dos negócios quanto o que mede a demanda corrente registraram alta, avançando 0,5 e 0,9 ponto, respectivamente, para 99,0 e 100,1 pontos.
Três dos quatro apresentaram crescimento da confibança em dezembro. A Indústria registrou o maior avanço, subindo 1,0 ponto e atingindo 99,6 pontos. Na sequência, o índice da Construção cresceu 0,9 ponto, para 96,6 pontos, enquanto o Comércio avançou 0,6 ponto, fechando em 93,3 pontos, ainda o menor entre os setores.
Já o Índice de Expectativas Empresariais recuou 1,0 ponto, para 95,0 pontos, influenciado exclusivamente pela queda de 2,1 pontos no mês, para 94,9 pontos, do indicador que mede as expectativas com a evolução dos negócios seis meses à frente.
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