Composto testado na USP reduz inflamação da Covid-19 sem comprometer a resposta imune ao vírus. Pesquisadores identificaram classe de moléculas capaz de frear inflamação grave provocada pelo coronavírus PortalR7 R7 Saiba mais ↘️
“Estamos estudando essa via já há alguns anos para dor neuropática e doença autoimune. E, quando surgiu a pandemia, logo desconfiamos que bloquear o receptor celular desse peptídeo [C5a] também poderia ser interessante contra a inflamação associada à Covid-19 grave. Isso porque sabemos que, apesar de o C5a ter um papel pró-inflamatório importante, essa via não tem grande atuação no combate à infecção.
Quando ocorre uma inflamação, o peptídeo é ativado e passa a ter função pró-inflamatória. “Esse aumento da produção de C5a está ligado a uma série de doenças inflamatórias, como sepse, artrite reumatoide, doença inflamatória do intestino, lúpus, psoríase e também a lesão pulmonar observada em casos graves de Covid-19”, afirma.
O achado confirma o papel imunopatológico da sinalização C5a/C5aR1 na Covid-19 e indica que os antagonistas de C5aR1 podem ser úteis para o tratamento dos casos graves.
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