Para Mangabeira Unger, reduzir a carga horária, mesmo que sem reduzir o salário, não vai ajudar a melhorar a vida do trabalhador, muito menos aumentar a produtividade do brasileiro.
Para Mangabeira Unger, reduzir a carga horária, mesmo que sem reduzir o salário, não vai ajudar a melhorar a vida do trabalhador, muito menos aumentar a produtividade do brasileiro.Mangabeira Unger critica propostas de redução de carga horária sem impacto real na vida dos trabalhadores. Ele destaca a falta de políticas para promover um"capitalismo popular" e a necessidade de oferecer alternativas produtivas para a pequena burguesia.
Reduzir a carga horária, mesmo que sem reduzir o salário, não vai ajudar a melhorar a vida do trabalhador, muito menos aumentar a produtividade do brasileiro. Essa é uma nova iniciativa do que o ex-ministro Mangabeira Unger, professor emérito de Harvard, chama de “pobrismo”, como as políticas sociais da Bolsa Família, uma das facetas da vida econômica brasileira, em contraposição ao “rentismo financeiro”.
Na maioria dos países populosos do mundo, inclusive o Brasil, as pessoas pobres são desorganizadas, diz ele. Mas seu horizonte de anseio, em vez de ser proletário, hoje é pequeno burguês.
Compartilho a visão de que há uma rebelião da massa trabalhadora contra as elites, diz Mangabeira. De alguma forma a hegemonia conservadora nos Estados Unidos ocorreu porque o Partido Democrata não inventou o sucedâneo do projeto de Franklin Roosevelt, o New Deal que continua em aberto, não há um próximo passo.
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