O encontro do presidente Jair Bolsonaro (PL) com o presidente russo, Vladimir Putin, previsto para a quarta-feira (16/02), é visto no país como uma oportunidade para Moscou aproveitar o recente 'esfriamento' das relações entre o Brasil e os Estados Uni
Leandro Prazeres, Petr Koslov e Katheryna KhinkulovaO encontro do presidente Jair Bolsonaro com o presidente russo, Vladimir Putin, previsto para a quarta-feira , é visto no país como uma oportunidade para Moscou aproveitar o recente"esfriamento" das relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Já Bolsonaro busca mostrar força em meio às dificuldades que ele deverá enfrentar nas eleições deste ano.
A nota foi o episódio mais recente do que tem sido visto como um gradual afastamento de Bolsonaro em relação ao governo norte-americano após a derrota de Donald Trump, em 2020. "Neste sentido, portas promissoras estão abertas para a Rússia uma vez que o complexo industrial-militar do Brasil é extremamente interessado em cooperação militar com a Rússia", analisa Sudarev.
Além disso, o secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa brasileiro, Marcos Degaut Pontes, deverá fazer parte da comitiva brasileira em Moscou. Historicamente, o Brasil sempre foi um grande consumidor de material bélico dos EUA e de países da Europa ocidental. "O fato de que o Departamento de Estado norte-americano está reagindo tão dolorosamente já é um resultado positivo para o Kremlin. É benéfico para Putin ter outro parceiro que não siga as instruções do Departamento de Estado e que está tentando seguir sua própria linha", analisa Sudarev.
O professor de relações internacionais da Universidade de São Petersburgo Victor Jeifets é um dos principais especialistas russos em América Latina, incluindo o Brasil. Para ele, a visita de Bolsonaro não terá o mesmo peso das que foram feitas por outros presidentes brasileiros no passado. Jeifets, também ligado ao think tank russo Valdai Club, diz que analistas russos próximos a Putin consideram pequenas as chances de Bolsonaro se reeleger caso se mantenha a polarização entre ele e o ex-presidente Lula."Tive acesso a informes analíticos sobre isso.
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