Quem nunca compartilhou um post ou hashtag para demonstrar indignação contra alguma atitude ou causa? Mas saiba que isso pode ter o efeito contrário ao que você deseja...
Um monitoramento feito pelo hacker francês ativista no combate à desinformação e proteção de dados Robert Baptiste, que usa o codinome Elliot Alderson nas redes sociais, mostra que os primeiros tuítes começaram a circular em um pequeno grupo, na noite anterior: ao todo, 54 pessoas que só interagiam entre si fizeram alguns posts, muitas com perfis falsos.
"De indignação em indignação, a hashtag se espalha para todos os lugares É um padrão. As pessoas veem algo que as choca e mencionam o conteúdo. Fazendo isso, elas o amplificam", disse Baptiste à BBC News Brasil.O exemplo não é exclusividade da França. Não é raro que postagens e vídeos sejam impulsionados nas redes sociais por aqueles que mais os repudiam.
"Não tem como dar atenção a tudo que está acontecendo, então os usuários usam o pouco tempo que têm para investir em ideias que são caras a eles, na guerra de quem vai falar o que ou quem vai ter mais resultado sobre aquilo. A economia do ódio atua justamente aí, no conteúdo que as pessoas não vão conseguir evitar de olhar e comentar", diz.
"Não digo que a pessoa não deve se indignar, mas entender o que essa indignação significa no ambiente das redes sociais e como as plataformas utilizam de gatilhos emocionais para manipular nossas emoções". Ou seja, se todos os ambientalista do mundo - mas apenas eles - resolverem impulsionar uma hashtag, só vão conseguir emplacar caso o assunto seja discutido fora da"bolha" e gere algum tipo de embate.Protesto contra YouTuber Felipe Neto ficou entre os assuntos mais comentados, mas muitas mensagens o defendiam
Um exemplo recente é a #WhiteLivesMatter, ou Vidas Brancas Importam, que começou como reação ao movimento antirracista Vidas Negras Importam.
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