De uma protuberância na parte de trás do crânio a cotovelos mais estreitos, nossos ossos estão mudando de maneiras surpreendentes.
Tudo começou com uma cabra. O desafortunado animal nasceu na Holanda na primavera de 1939 – e suas perspectivas não eram nada boas.
Infelizmente, a cabra se envolveu em um acidente e morreu quando tinha um ano. Mas havia algo surpreendente escondido em seu esqueleto. Portanto, embora o esqueleto de cada indivíduo se desenvolva de acordo com as instruções genéticas em seu DNA, ele pode se adaptar de acordo com as pressões que cada pessoa enfrenta na vida.
Os restos mortais, datados do século 17 ou 18, eram gigantescos. E sugeriam que se tratava de um homem extraordinariamente forte e alto. Um exame mais detalhado do seu esqueleto e dos outros revelou características ósseas semelhantes à da população do arquipélago de Tonga, no Pacífico Sul, onde as pessoas fazem muitos trabalhos braçais e construções em pedra.
"Sou clínico-geral há 20 anos e, apenas na última década, observei que cada vez mais pacientes têm esse aumento no crânio", diz David Shahar, pesquisador da Universidade de Sunshine Coast, na Austrália. O que os cientistas descobriram foi impressionante. A protuberância era muito mais comum do que eles imaginavam – principalmente entre os mais jovens. A pesquisa mostrou que uma em cada quatro pessoas entre 18 e 30 anos tinha o nódulo ósseo.
Uma das maiores surpresas para Shahar foi o tamanho das protuberâncias. Os nódulos maiores mediam cerca de 30 mm. Shahar acredita que as protuberâncias modernas nunca desaparecerão. E, na visão dele, vão ficar cada vez maiores.Nossos cotovelos parecem estar encolhendo, talvez porque façamos menos exercícios do que as gerações passada
Em seguida, comparou os resultados com um estudo similar realizado 10 anos antes. A conclusão foi que os esqueletos das crianças estavam se tornando cada vez mais frágeis. É sabido que toda vez que usamos nossos músculos, ajudamos a aumentar a massa dos ossos que os sustentam. Scheffler acredita que isso se deve ao fato de que mesmo as crianças mais atléticas dedicam muito pouco tempo à prática de exercícios físicos.
A última surpresa escondida em nossos ossos pode ter centenas de anos, mas foi descoberta recentemente. Cramon-Taubadel acredita que o segredo da diferença nas mandíbulas está no quanto mastigamos à medida que crescemos. "Especialmente nas populações pós-industriais, é muito mais provável que haja problemas dentários – como dentes tortos ou desalinhados por falta de espaço" acrescenta.
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