Segundo integrantes do núcleo da comissão, delegados estão com receio de retaliação por auxiliar comissão, que apura responsabilidades do governo na pandemia de Covid G1
A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid passou a avaliar a possibilidade de requisitar um delegado que não seja da Polícia Federal para auxiliar nos trabalhos da comissão.
O auxílio de delegados seria útil, entre outras tarefas, para a formulação de questionamentos a testemunhas, elaboração de pedidos de quebra de sigilo, e análise de grande volume de documentos sigilosos, que estão em uma sala-cofre da CPI. “Precisamos formatar a investigação, do ponto de vista processual, registrar todos os pedidos, todas as respostas, contabilizar as respostas que não chegaram, reiterá-las, e fazer um formato. E, para isso, é muito importante que tenhamos a experiência de um delegado, que pode ser da Polícia Federal ou de qualquer outra polícia, desde que tenha formação adequada para colaborar na investigação”, disse o emedebista.
“Nós já temos clareza absoluta, 100% de convicção, de que muitas vidas poderiam ter sido salvas se o governo tivesse adotado um comportamento público, com decisões lógicas, objetivas, em favor da ciência e em defesa da vida dos brasileiros”, disse Renan.